Parque Estadual do Lago Azul (PELA)

Horário de Atendimento:
De quarta-feira a segunda-feira, das 9h às 17h

Chefe da Unidade:
Polyana Silva Pereira

Contato:
E-mail: pelagoazul@iat.pr.gov.br ou polyanapereira@iat.pr.gov.br
Telefone: (44) 3523-1915

Como chegar:
Siga pela BR-487 (sentido Campo Mourão a Iretama). Percorrendo cerca de 10 km você vai passar pelo Parque Industrial da COAMO e pela barragem da Usina Mourão. A primeira entrada à esquerda após a Barragem é o acesso ao Parque.

Localização: Municípios de Campo Mourão e Luiziana
Mapa

 

A história do Parque Estadual Lago Azul está intimamente relacionada com o processo de implantação da Central Hidrelétrica Mourão, idealizada com a finalidade de atender ao grande desenvolvimento de algumas localidades situadas no Norte do Paraná. Sua origem data o ano de 1949 quando o Governo do Estado solicitou ao Governo Federal a concessão para o aproveitamento da energia hidráulica do Rio Mourão. Essa solicitação era para promover um aproveitamento progressivo da potencialidade do Rio Mourão, a partir do Salto São João, denominação que o empreendimento teve à época.

Mesmo com os prejuízos ao meio ambiente decorrentes da instalação da Usina Hidrelétrica Mourão, o seu reservatório bem como seu entorno, passaram a constituir-se em um patrimônio natural de grande potencial turístico e de recreação para a região.

Preocupados com esses problemas os municípios e instituições públicas e privadas, envolvidos direta ou indiretamente com o Lago Azul, desde décadas passadas têm levado a várias iniciativas no sentido da conservação e do uso mais racional dos recursos naturais do lago e do seu entorno.

Ao longo das décadas seguintes as preocupações continuam e com o apelo da sociedade tem-se a criação do Parque Estadual Lago Azul, concretizado pelo Decreto nº 3.256 de 30 de junho de 1997 com uma área de 1.837,959 ha, localizada nos municípios de Campo Mourão e Luiziana.

A Unidade de Conservação é uma zona de transição de florestas, fica dentro da área da Usina Mourão. A área do Parque tem o tamanho de quase dois mil campos de futebol e é formada por dois tipos de floresta: a estacional semidecidual, onde predominam espécies como perobas, cedros e ipês; e a floresta ombrófila mista, reino da araucária e espécies a ela associadas.

Trilha Aventura (3.200m):
A Trilha Aventura só é liberada para maiores de 14 anos e em dias secos, que é quando o trajeto não oferece riscos à segurança dos visitantes. Em dias de chuva e alguns dias posteriores a ela, por exemplo, fica proibida a visitação nesta trilha pelo fato dela estar escorregadia.
A Trilha Aventura faz jus a esse nome. No percurso o visitante caminha por entre as trilhas e por dentro do rio, passam por duas quedas d’ água, por um pedaço dos quase 4 km dos dutos da usina mourão que movimentam as turbinas logo abaixo e resquícios de uma antiga usina existente no local. Os passeios ocorrem a partir das 14 horas (saindo da sede do Parque às 14h30) levando de 1h30 a 2 horas para ser concluída.

Trilha Peroba (3.850m):
Apesar de ser quase a mesma distância (apenas 650m a mais) a Peroba tem um percurso mais suave. Ela passa por trilhas em meio a mata, áreas abertas, resquícios de cerrado, uma pequena cachoeira, um grande lago e viveiro de mudas.

A intensa pressão antrópica na região, como por exemplo, o desmatamento progressivo, a caça, a fragmentação dos remanescentes florestais e outros, induziram o processo de extinção local de várias espécies relacionadas, é possível que exista uma quantidade maior de espécies ameaçadas, não havendo, no entanto, informações atualizadas sobre o status de espécies de vários grupos, como anfíbios, répteis e artrópodes em geral.

Bugio (Alouatta guariba), Tapiti (Sylvilagus brasiliensis), Paca (Agouti paca), Lontra (Lontra longicaudis), Gato-do-matopequeno (Leopardus tigrina), Jaguatirica (L. pardalis), Onça-pintada (Panthera onca ssp.), Anta (Tapirus terrestris), Queixada (Tayassu pecari), Araçari-de bicobranco (Pteroglossus aracari)

Recomendações

  • Repelente, protetor solar e roupas confortáveis são essenciais;
  • Use calçados sempre fechados e confortáveis;
  • Comida e água são importantes (mas lembre-se de trazer todos os resíduos de volta, incluindo os resíduos orgânicos, a exemplo de cascas e sementes de frutas);
  • Contribua com a conservação do Parque Estadual do Lago Azul andando somente pelas trilhas sinalizadas e locais de descanso permitidos;
  • Procure andar sempre em grupos pequenos;
  • Procure andar em silêncio, contemple a natureza, tire apenas fotografias;

Atividades proibidas:

  • Ingresso de animais domésticos;
  • Fumar;
  • O consumo de bebidas alcoólicas;
  • Acampar
  • O uso de equipamentos que causem distúrbios sonoros na área;
  • Qualquer tipo de comércio ambulante na área do Parque;
  • Andar de carro ou moto fora do estacionamento;
  • O abandono de lixo, detritos de qualquer natureza ou outros materiais que maculem a integridade paisagística sanitária ou cênica da área;
  • Sair fora das trilhas previamente demarcadas e sinalizadas;
  • A prática de atos que possam provocar incêndios na área (fogueiras e churrascos);
  • Porte de facas, facões, foices, assim como de quaisquer outras ferramentas manuais de corte, armas de fogo, motosserras e equipamentos que causem distúrbios sonoros na área;
  • Coletar, depredar, entalhar e desgalhar as espécies arbóreas mantidas nas diversas áreas do Parque;
  • Caçar, pescar, coletar e apanhar peças do meio físico e de espécimes da flora e da fauna em todas as zonas de manejo, ressalvadas aquelas com finalidades científicas, desde que autorizadas pelo IAT - Diretoria do Patrimônio Natural (DIPAN);
  • A entrada de pessoas, veículos e equipamentos dentro do Parque não autorizados pelo IAT;
  • Alimentar e assustar os animais.

Observação: Qualquer dano promovido pelo visitante sujeitará o mesmo às sanções previstas na legislação ambiental vigente.

Para sua segurança:

  • Cadastre-se. O cadastro é sua garantia de socorro numa emergência;
  • Evite tanto caminhar sozinho, como em grupos muito grandes;
  • A visita ao Parque é realizada por trilhas. Evite danos ao meio ambiente não saindo das trilhas indicadas;
  • Em caso de acidente, procure avisar a administração do Parque o mais rápido possível;
  • Obedeça a sinalização e a orientação dos funcionários e voluntários.

O cadastro deve ser preenchido na chegada à Unidade de Conservação, para segurança do visitante e para a gerência do Parque elaborar estatísticas de atividades, acesso, procedência, faixa etária, etc.