Novas lixeiras da Ilha do Mel foram feitas de resíduos retirados em ações ambientais 13/05/2021 - 13:46
As lixeiras produzidas por resíduos sólidos são usadas para o descarte correto e despertam o interesse da comunidade local em promover a manutenção das áreas. Possibilita, também, o mapeamento da origem dos resíduos e a elaboração e políticas públicas.
Em ações ambientais promovidas pelo Instituto Água e Terra (IAT) e a ONG Eco Local Brasil, resíduos sólidos retirados de áreas pouco habitadas na Ilha do Mel, no Litoral do Estado, foram transformados em lixeiras, evitando o descarte de materiais que iriam para aterros sanitários. Duas lixeiras foram instaladas nas bases do IAT e outras cinco na comunidade da Ponta Oeste.
O objetivo das ações de limpeza é promover a manutenção saudável de locais onde os resíduos chegam com o movimento das marés. Na última ação, promovida no final do mês passado, 863 kg de resíduos foram recolhidos.
O IAT, órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), oferece apoio operacional com equipe e transporte à ONG. As ações contam, também, com a participação dos moradores locais e parceiros em projetos ambientais.
“Ações como essa que realizamos em parceria com a ONG Eco Local ajudam a fazer um monitoramento e identificar de onde vêm esses resíduos para elaborar planos de contenção, mitigação e gerenciamento de resíduos sólidos”, disse o diretor de Políticas Ambientais da Secretaria, Rafael Andreguetto.
O diretor destacou, ainda, que a transformação desse material em lixeiras oferece um ganho de viabilidade econômica para a comunidade local. “Além disso, ações como essa possibilitam a conscientização ambiental e desperta o entendimento da população para a conservação desses ambientais”, completou Andreguetto.
- IAT alerta para preservação de espécies de tubarões ameaçadas de extinção
- Paraná conquista prêmio por recuperação de áreas degradadas
LIXEIRAS – Cada lixeira produzida representa o beneficiamento de cerca de 100 kg de resíduos sólidos. Os materiais mais comuns encontrados são os que flutuam com facilidade, como garrafa pet, isopor e lâmpadas.
De acordo com o coordenador das atividades da ONG Ecolocal Brasil, Filipe Pedroso de Oliveira, o material não reaproveitado e que teria como destino o aterro sanitário, é beneficiado e transformado em lixeiras.
“Além de oferecer uma opção aos turistas para o descarte correto de resíduos, essas lixeiras despertam o interesse da comunidade e mostram um resultado palpável das nossas ações. Com isso, estamos apresentando um produto de retorno”, afirmou.
Desde 2019, cerca de 6 toneladas de resíduos sólidos foram retiradas de áreas pouco habitadas na Ilha do Mel. A ONG Local Brasil realiza o gerenciamento de resíduos sólidos no Paraná e em Santa Catarina. Cerca de 70 toneladas de resíduos já foram retiradas das praias dos dois estados desde 2018.
Saiba mais sobre o trabalho da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo em:
www.facebook.com/desenvolvimentosustentaveleturismo/