Voluntários realizam mutirões para revitalizar trilhas em Parques da RMC 24/05/2021 - 17:58
Mutirões ocorreram no Parque Estadual do Pico Paraná e no Morro do Anhangava, atrativo do Parque Estadual Serra da Baitaca. Atividades aconteceram no fim de semana como inciativas do Projeto de Voluntariado do Pico Paraná e do Programa Adote uma Montanha.
As trilhas do Parque Estadual Pico do Paraná e do Morro do Anhangava, atrativo do Parque Estadual Serra da Baitaca, ambos na Região Metropolitana de Curitiba, receberam neste fim de semana uma ação de voluntários para revitalizar trilhas. Foram feitos tapa-buraco, capina, remoção de pedras e outras providências para fortalecer a manutenção dos locais.
A iniciativa contou com o apoio do Instituto Água e Terra (IAT), órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. O objetivo foi garantir a segurança dos visitantes nas trilhas, que também sofrem danos com o grande fluxo de pessoas e com as fortes chuvas. Além disso, o trabalho busca minimizar os impactos da degradação causados pelo pisoteio dos visitantes, reduzindo o processo erosivo e o carreamento de material sedimentado.
As ações foram organizadas pela Federação Paranaense de Montanhismo (Fepam), através dos clubes associados. A Fepam realiza os mutirões de manutenção através de um Termo de Cooperação firmado com o IAT.
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O Morro do Anhangava teve a participação dos integrantes da Associação Montanhistas de Cristo, dentro do Programa Adote Uma Montanha. O Morro do Anhangava é uma das atrações do Parque Estadual Serra da Baitaca. É considerado o principal destino do Paraná para quem gosta de escalada em rocha, o morro tem 1.430 metros de altitude.
Além deste, o Parque também possui os atrativos Pão de Loth e o Caminho do Itupava. Este último segue fechado por tempo indeterminado para reparação de danos nas trilhas.
O presidente da Fepam, Marcio Hoepers, afirma que cuidar das áreas de preservação do Estado é a garantia de um ambiente seguro aos 220 montanhistas federados e aos turistas como um todo.
“As trilhas dão acesso ao nosso destino final, que são as montanhas, então mantê-las limpas e conservadas é um dos nossos deveres, como montanhistas e também como membros do montanhismo organizado em clubes e associações”, destacou.
Já a manutenção das trilhas do Pico Paraná foi realizada pelo Clube Paranaense de Montanhismo (CPM), dentro do Projeto de Voluntariado do Pico Paraná (VOU PP). “Estamos muito satisfeitos com o resultado e muita gente passa a entender a importância do trabalho voluntário e do montanhismo organizado”, destacou Ricardo Modesto, presidente do CPM.
O Pico Paraná é uma formação rochosa de mais de 1.870 metros de altura, sendo o mais alto do Sul do país. O local atrai montanhistas e aventureiros de todos os lugares. Do topo, é possível avistar todo o conjunto de serras e as baías de Paranaguá e Antonina, além de Curitiba e região.
CUIDADOS - Os parques de montanha recebem visitantes em busca de aventuras e contato com a natureza durante o ano todo. O diretor de Políticas Ambientais da Secretaria do Desenvolvimento Urbano e do Turismo, Rafael Andreguetto, lembra que a visitação nas Unidades de Conservação do Estado continua com restrições por causa da pandemia, como a redução em 50% da capacidade máxima permitida e o cadastro de visitantes nas portarias oficiais.
“É preciso que as pessoas tomem os devidos cuidados porque a pandemia ainda não acabou. A orientação é que os interessados liguem antes e verifiquem a capacidade de carga dentro das unidades”, afirmou.
É obrigatório o uso de máscaras durante toda a permanência nos Parques Estaduais, o uso de álcool em gel e o distanciamento social. Não é permitido acampar em nenhum local dentro das áreas de preservação e também estão proibidas as fogueiras.
Ao realizar o cadastro, os visitantes dos dois atrativos recebem pulseira de identificação. Quem for abordado dentro da unidade e não estiver portando a pulseira, está sujeito a autuações.
Saiba mais sobre o trabalho da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo em:
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