IAT trabalha para remover jacaré encontrado em caixa de contenção de água, em Paranavaí 01/10/2021 - 17:45
Animal será removido e devolvido ao seu habitat, a fim de que viva de forma mais saudável e em ambiente seguro. Ele está sendo monitorado há um mês.
Profissionais do Instituto Água e Terra (IAT) da regional de Paranavaí (Noroeste) estão trabalhando para resgatar um jacaré-de-papo-amarelo encontrado em uma caixa de contenção de água, em uma estrada rural da região. Ele será removido e devolvido ao seu habitat, a fim de que viva de forma mais saudável e em ambiente seguro.
Os técnicos do IAT instalaram uma gaiola para a captura. Desde que foi visto a primeira vez, há cerca de um mês, não foi possível fazer a remoção devido à sua habilidade de camuflagem, que torna mais difícil a visualização.
Não se sabe como o animal foi parar no local, mas a suspeita é que ele tenha seguido um corpo d’água próximo à procura de alimentos. “Essa espécie normalmente procura águas paradas e sem corrente. Um jacaré-de-papo-amarelo pode ser encontrado em ambientes alterados pelo homem, como estações de tratamento, efluentes, açudes para gado, reservatórios de usinas elétricas”, afirma a chefe da Divisão da Fauna do IAT, bióloga Paula Vidolin.
- Paraná é líder em sustentabilidade ambiental no País, aponta ranking nacional
- Concessão do Parque Guartelá à gestão privada avança mais uma etapa
De acordo com ela, a caixa de contenção onde o animal está possui tapetes de vegetação flutuante, o que favorece a sua camuflagem e a captura de alimento, mas tem cerca de 2 metros de profundidade, espaço inadequado para o porte do animal.
CUIDADOS – A orientação do IAT é que as pessoas não se aproximem do jacaré, nem tentem alimentá-lo. “Ele não oferece riscos desde que esteja tranquilo, mas é importante lembrar que se trata de um animal silvestre”, destaca o chefe regional do IAT em Paranavaí, Hélio Vasconcelos.
Um técnico do instituto está na região desde quarta-feira (29) para zelar pela segurança do animal e também do material instalado para sua captura.
“As pessoas que moram na região não querem que ele seja retirado, mas o ambiente não é apropriado, o que pode prejudicá-lo. É importante que ele seja devolvido ao habitat para seu próprio bem”, afirma Vasconcelos.
O destino do animal será definido pelo órgão ambiental estadual após sua captura.
Saiba mais sobre o trabalho da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo em:
www.facebook.com/desenvolvimentosustentaveleturismo/