IAT atualiza equipamentos para monitoramento de emissões atmosféricas 21/06/2022 - 13:51
Novos profissionais do IAT receberam aulas práticas de como operar os novos equipamentos. São oito estações automáticas de amostragem do ar na RMC e seis distribuídas pelas cidades de Ponta Grossa, Paranaguá, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu e Cascavel.
O Instituto Água e Terra (IAT) investiu cerca de R$ 164,5 mil em novos equipamentos para análise e monitoramento de emissões atmosféricas no Paraná. Neste mês, parte dos novos funcionários contratados pelo órgão ambiental via concurso público participaram de um curso prático para operar os novos equipamentos.
Participaram profissionais que atuam nas seis macrorregiões que concentram os maiores polos industriais do Estado: Londrina (Norte); Maringá (Noroeste); Cascavel (Oeste); Ponta Grossa (Campos Gerais e parte do Sul); Guarapuava (Sul e Sudoeste do Estado); e Curitiba (Região Metropolitana e Litoral).
A aula prática de como operar os equipamentos ocorreu na sede da Cooperativa Agrária, em Guarapuava, que conta com 680 associados. “A Cooperativa se mostra um exemplo quando o assunto é a preocupação com a emissão de gases na atmosfera. Foi muito importante essa troca de experiências entre os agentes do IAT que monitoram a qualidade do ar e os profissionais diretamente envolvidos nas atividades no campo”, disse o gerente de Monitoramento e Fiscalização do IAT, Álvaro Cesar de Góes.
“Damos uma grande atenção às questões relacionadas ao meio ambiente porque entendemos que a agricultura não é uma atividade viável sem a manutenção dos recursos naturais. Além da grande satisfação em sediar essa aula prática, tivemos a oportunidade de adquirir novos conhecimentos, que serão muito úteis para melhorarmos nosso monitoramento de emissão de gases”, Jorge Karl, diretor-presidente da Agrária.
QUALIDADE – O Instituto Água e Terra monitora a qualidade do ar desde a década de 1980. O trabalho começou na Região Metropolitana de Curitiba com a operação de quatro estações de amostragem do ar, fixas manuais, localizadas uma em Curitiba e três em Araucária. Elas analisavam três dos sete parâmetros previstos em lei (antiga Resolução Conama 03/90): Dióxido de enxofre (SO2), Partículas Totais em Suspensão (PTS) e Fumaça.
Atualmente são oito estações automáticas de amostragem do ar na Região Metropolitana de Curitiba e seis distribuídas pelas cidades de Ponta Grossa, Paranaguá, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu e Cascavel, formando-se a Rede Estadual de Qualidade do Ar. A ampliação da rede para as demais regiões do Estado começou em 2016, com aquisição de sete novas estações automáticas.
O agente de execução em qualidade do ar do IAT, Joao Carlos de Oliveira, explica que a capacitação deste mês abordou aulas práticas sobre as normas regulamentadoras NR 35; trabalho em altura; operação dos analisadores em chaminés; conceitos de segurança do trabalho; análise e monitoramento de emissões; e atendimentos às resoluções vigentes quanto aos padrões de lançamento de poluentes na atmosfera.
“Os novos analisadores são capazes de avaliar as concentrações dos principais gases de combustão, sendo monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx), dióxido de enxofre (SOx), além do oxigênio referencial (O2%)”, disse.
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HISTÓRIA
O Instituto Água e Terra monitora a qualidade do ar desde a década de 1980. O trabalho começou na Região Metropolitana de Curitiba com a operação de quatro estações de amostragem do ar, fixas manuais, localizadas uma em Curitiba e três em Araucária. Elas analisavam três dos sete parâmetros previstos em lei (antiga Resolução Conama 03/90): Dióxido de enxofre (SO2), Partículas Totais em Suspensão (PTS) e Fumaça.