Parque Estadual das Lauráceas (PEL)
Horário de Atendimento:
O parque não é aberto a visitação, salvo em casos autorizados pela Diretoria do Patrimônio Natural.
Chefe da Unidade:
Marina Gomes Rampim
Contato:
Telefone fixo: (41) 3213-3422
WhatsApp: (41) 9 9554 - 0414
E-mail: pelauraceas@iat.pr.gov.br
O Parque Estadual das Lauráceas (PEL) foi criado em 1979, com o objetivo de conservar importantes remanescentes de uma outrora vasta biodiversidade paranaense, e promover a visitação pública, pesquisa e educação ambiental. Lauráceas é atualmente o maior Parque estadual do Paraná, com aproximadamente 30.001 hectares sendo originalmente com uma área de apenas 9.700 hectares. O Parque passou por três decretos de ampliação. Em 1989, passou para 23.863 hectares (Decreto n° 5.894); em 1994, passou a ter 27.524 hectares (Decreto n° 4.362) e, por último, em 2009, o Parque passou pela sua última ampliação, que determinou a extensão atual de 30.001 hectares. Lauráceas é atualmente o maior Parque estadual do Paraná.
O nome adotado para o Parque Estadual das Lauráceas (PEL) foi motivado pela grande ocorrência de exemplares da família botânica “Lauraceae” (canelas em geral) na área onde se encontra a Unidade.
Inserido em uma região caracteristicamente montanhosa e com vales profundos, o PEL abriga uma extensa rede de drenagem, protegida pela Floresta Atlântica, onde também estão presentes cavernas e formações calcárias associadas a uma significativa biodiversidade. Constituindo-se um dos últimos remanescentes de Floresta Atlântica na região, o PEL possui atributos naturais que o enquadram em uma região estratégica em relação ao Componente Corredor Central da Mata Atlântica, estabelecido para possibilitar a efetiva conservação da diversidade biológica no Brasil.
O clima predomina subtropical úmido mesotérmico, com ocorrência de geadas severas e frequentes, sem estação seca definida; temperatura média anual entre 17°C e 18°C; pluviosidade entre 1400 a 1500 mm/ano; umidade relativa entre 80% e 85%.
O Parque Estadual das Lauráceas está inserido na porção leste da Bacia Hidrográfica do Ribeira.
A Unidade de Conservação conta com diversos atrativos, como cachoeiras, montanhas e grutas, contando também com uma vasta diversidade biológica.
A enorme biodiversidade do parque inclui grande número de espécies da fauna raras, endêmicas ou ameaçadas de extinção, como papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea), jacutinga (Aburria jacutinga), curió (Sporophila angolensis), onça-parda (Puma concolor), paca (Agouti paca), queixada (Tayassu pecari) e anta (Tapirus terrestris).
Na flora, destaque para o palmito-juçara (Euterpe edulis), imbuia (Ocotea porosa) e canela-coqueiro (Ocotea catharinensis), consideradas ameaçadas.
A UC também é habitat de diversas espécies de répteis e anfíbios, além de grande variedade de insetos.
O parque não é aberto a visitação, salvo em casos autorizados pela Diretoria do Patrimônio Natural para pesquisas científicas, visitas escolares e produções jornalísticas.