Parque Estadual do Rio da Onça (PERO)
Grupo:
Proteção Integral
Horário de Atendimento:
De segunda-feira a quarta-feira das 08:00h as 17:00h
Agendamento por telefone para grupos de 10 pessoas ou mais.
Chefe da Unidade:
Luisa Serenato
Contato:
E-mail: luisas@iat.pr.gov.br
Telefone: (41) 3453-2472
Como chegar:
O Parque está localizado a aproximadamente 110 quilômetros de Curitiba, capital do Paraná, ao norte da sede do município de Matinhos e o acesso é feito pela PR-412 no Balneário Riviera II em Matinhos.
Localização: Município de Matinhos
Mapa
Endereço:
Rua Argentina, 99, Matinhos/PR, CEP 83260-000
O Parque Estadual foi criado pelo Decreto Estadual n.º 3825 de 04 de junho de 1981 e por meio do Decreto 3741 de 23 de janeiro de 2012, passou a denominar-se Parque Estadual do Rio da Onça antes chamado Parque Florestal do Rio da Onça, atendendo ao previsto no Sistema Nacional de Unidades de Conservação.
O nome Rio da Onça se deve ao córrego que passa no interior do Parque, o qual deságua no Rio Matinhos. Outro motivo para o nome seria a existência da onça-parda, também conhecida como puma. Atualmente este animal dificilmente é visto na região. Mesmo sendo criado para proteger uma porção da vegetação da planície litorânea, o Parque foi usado de 1968 até meados da década de 1990 como lixão.
O lixo do município de Matinhos era depositado em algumas parcelas do Parque, esse lixo ainda encontra-se depositado no interior da Unidade de Conservação. Outro problema encontrado no Parque, parcialmente resolvido, foi a utilização de parte de sua área para o plantio de Pinus. Essa espécie exótica já foi retirada do Parque, sendo necessário apenas o controle para que se evite que as árvores novas voltem a crescer.
Embora muitos moradores do entorno do Parque desconheçam a importância do que é encontrado no seu interior, essa Unidade de Conservação deve ser respeitada e preservada. Unidade de Conservação do tamanho de 118 campos de futebol abriga um trecho remanescente de Mata Atlântica repleto de bromélias, orquídeas e outras espécies da vegetação típica da planície litorânea do Estado.
Nos atrativos estão as trilhas, pontes elevadas e o mirante, onde é possível observar a formação das copas das árvores. Para conhecer o Parque de 119 hectares, o visitante pode percorrer cinco trilhas, num circuito de 1,5 quilômetros, sem voltar pelos mesmos lugares. Todas as trilhas são bem demarcadas, acessíveis e planas, fazendo do Parque um local apropriado para qualquer perfil de visitante.
Logo em frente ao Centro do Visitante começa a Trilha Grande, com pontes suspensas que facilitam a travessia de trechos alagados, uma das principais características do Parque. Quase na metade do caminho, o visitante chega ao Mirante das Bromélias, ponto de descanso e observação deste tipo de planta nativa e muito comum no Parque. Nele, o olhar do visitante fica perto da copa das árvores, onde as bromélias estão alojadas.
A flora é composta por diversas espécies que sobressaem no interior do Parque como canelinha, caúna, cupiúva, jacarandá, tapiá e mangue do mato. A fauna no local também é bastante diversificada, algumas pesquisas de campo registraram a existência de mais de 25 espécies de répteis e 19 anfíbios. Entre eles lagarto, mão pelada, suçuarana e tatu.
Recomendações
- Repelente, protetor solar e roupas confortáveis são essenciais;
- Recomenda-se calçados sempre fechados e confortáveis;
- Comida e água são importantes (mas lembre-se de trazer todos os resíduos de volta, incluindo os resíduos orgânicos, a exemplo de cascas e sementes de frutas);
- Contribua com a conservação do Parque Estadual do Rio da Onça andando somente pelas trilhas sinalizadas e locais de descanso permitidos;
- Procure andar sempre em grupos pequenos;
- Procure andar em silêncio, contemple a natureza, tire apenas fotografias;
Atividades proibidas:
- Ingresso de animais domésticos;
- Fumar;
- O consumo de bebidas alcoólicas;
- Acampar
- Não são permitidos equipamentos que causem distúrbios sonoros na área;
- Qualquer tipo de comércio ambulante na área do Parque;
- Andar de carro ou moto fora do estacionamento;
- O abandono de lixo, detritos de qualquer natureza ou outros materiais que maculem a integridade paisagística sanitária ou cênica da área;
- Sair fora das trilhas previamente demarcadas e sinalizadas;
- A prática de atos que possam provocar incêndios na área (fogueiras e churrascos);
- Porte de facas, facões, foices, assim como de quaisquer outras ferramentas manuais de corte, armas de fogo, motosserras e equipamentos que causem distúrbios sonoros na área;
- Coletar, depredar, entalhar e desgalhar as espécies arbóreas mantidas nas diversas áreas do Parque;
- Caçar, pescar, coletar e apanhar peças do meio físico e de espécimes da flora e da fauna em todas as zonas de manejo, ressalvadas aquelas com finalidades científicas, desde que autorizadas pelo IAT - Diretoria do Patrimônio Natural (DIPAN);
- A entrada de pessoas, veículos e equipamentos dentro do Parque não autorizados pelo IAT;
- Alimentar e assustar os animais.
Para sua segurança:
- Cadastre-se. O cadastro é sua garantia de socorro numa emergência;
- Evite tanto caminhar sozinho, como em grupos muito grandes;
- A visita ao Parque é realizada por trilhas. Evite danos ao meio ambiente não saindo das trilhas indicadas;
- Em caso de acidente, procure avisar a administração do Parque o mais rápido possível;
- Obedeça a sinalização e a orientação dos funcionários e voluntários.
O cadastro deve ser preenchido na chegada à Unidade de Conservação, para segurança do visitante e para a gerência do Parque elaborar estatísticas de atividades, acesso, procedência, faixa etária, etc.