Parque Estadual do Vale do Codó (PEVC)
Horário de Atendimento:
Quarta à segunda-feira, das 09h às 17h
Chefe da Unidade:
Juarez Baskoski
Contato:
E-mail: juarezarb@iat.pr.gov.br
Telefones: (42) 3225-2757
Como chegar:
O acesso à região do Parque Estadual Vale do Codó pode ser feito pela rodovia PR-151. Partindo de Ponta Grossa, no sentido Sengés, nas proximidades da área urbana do município de Jaguariaíva, no km 211 é possível adentrar numa estrada vicinal, sem pavimentação.
Localização: Município de Jaguariaíva
Mapa
A Unidade de Conservação localiza-se no município de Jaguariaíva, na região dos Campos Gerais do Paraná e possui uma área de aproximadamente 760 hectares. Na região do PEVC pôde-se constatar a existência de diversas feições geológico-geomorfológicas, as quais são de importância geoturística.
Em relação ao aspecto hidrográfico do PEVC a região é cortada pelos rios Lajeado Grande e Jaguariaíva. Ambos os cursos fluviais possuem vales com paredes abruptas formando canyons onde ocorrem afloramentos do arenito Furnas.
Com uma extensão de aproximadamente 9 km e um paredão de pedras, de mais ou menos 20 metros de altura, por ele corre o Rio Jaguariaíva, uma verdadeira dádiva da natureza.
O vale é margeado por uma mata virgem e espessa, viveiros de várias espécies de animais. Aproveitando os acidentes geográficos do local, por necessidade e sem destruir a natureza, o Frigorífico das Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo, instalada em de Jaguariaíva e proprietário da área em 1943, construiu uma represa e usina para geração de energia para a fábrica. A represa contribuiu ainda mais para a beleza do Vale, surgindo um grande lago, ladeado por muralhas de pedra em toda a sua extensão.
O Parque Estadual Vale do Codó é marcado por cachoeiras e cânions. O cânion do Rio Lajeado Grande possui aproximadamente 450 metros de extensão e desnível de aproximadamente 50 metros. O Rio Lajeado Grande possui aproximadamente 12 quilômetros de extensão, sendo que o cânion ocorre próximo de sua foz, no Rio Jaguariaíva.
As principais cachoeiras que ocorrem na região são a Cachoeira do Véu da Noiva, Cachoeira do Lago Azul e Cachoeira das Andorinhas. Estas cachoeiras situam-se no Rio Lajeado Grande, afluente da margem direita do Rio Jaguariaíva. A primeira possui um desnível de aproximadamente 50 metros, a segunda de aproximadamente 20 metros e, finalmente a terceira um desnível de 15 metros.
No Parque Estadual do Vale do Codó a vegetação é composta por campos nativos, campos rupestres, cerrado e ecossistemas associados, além dos remanescentes de Floresta Ombrófila Mista ou Floresta de Araucária. Na região do Parque existem remanescentes de vegetação de campos (Estepe GramíneoLenhosa) associados a matas ciliares (Floresta Ombrófila Mista) que ocorrem nas margens dos rios Lajeado Grande e Jaguariaíva.
Uma grande diversidade de espécies de peixes compõe a fauna do Parque, como por exemplo, bagre, cará, carpa, cascudo, mandi e lambari, que são encontradas em quase toda a extensão do rio no Vale do Codó. Em alguns pontos do Vale do Codó também podem ser encontrados cascudo e dourados.
Recomendações
- Repelente, protetor solar e roupas confortáveis são essenciais;
- Use calçados sempre fechados e confortáveis;
- Comida e água são importantes (mas lembre-se de trazer todos os resíduos de volta, incluindo os resíduos orgânicos, a exemplo de cascas e sementes de frutas);
- Contribua com a conservação do Parque Estadual Vale do Codó andando somente pelas trilhas sinalizadas e locais de descanso permitidos;
- Procure andar sempre em grupos pequenos;
- Procure andar em silêncio, contemple a natureza, tire apenas fotografias;
Atividades proibidas:
- Ingresso de animais domésticos;
- Fumar;
- O consumo de bebidas alcoólicas;
- Acampar
- O uso de equipamentos que causem distúrbios sonoros na área;
- Qualquer tipo de comércio ambulante na área do Parque;
- Andar de carro ou moto fora do estacionamento;
- O abandono de lixo, detritos de qualquer natureza ou outros materiais que maculem a integridade paisagística sanitária ou cênica da área;
- Sair fora das trilhas previamente demarcadas e sinalizadas;
- A prática de atos que possam provocar incêndios na área (fogueiras e churrascos);
- Porte de facas, facões, foices, assim como de quaisquer outras ferramentas manuais de corte, armas de fogo, motosserras e equipamentos que causem distúrbios sonoros na área;
- Coletar, depredar, entalhar e desgalhar as espécies arbóreas mantidas nas diversas áreas do Parque;
- Caçar, pescar, coletar e apanhar peças do meio físico e de espécimes da flora e da fauna em todas as zonas de manejo, ressalvadas aquelas com finalidades científicas, desde que autorizadas pelo IAT - Diretoria do Patrimônio Natural (DIPAN);
- A entrada de pessoas, veículos e equipamentos dentro do Parque não autorizados pelo IAT;
- Alimentar e assustar os animais.
Observação: Qualquer dano promovido pelo visitante sujeitará o mesmo às sanções previstas na legislação ambiental vigente.
Para sua segurança:
- Cadastre-se. O cadastro é sua garantia de socorro numa emergência;
- Evite tanto caminhar sozinho, como em grupos muito grandes;
- A visita ao Parque é realizada por trilhas. Evite danos ao meio ambiente não saindo das trilhas indicadas;
- Em caso de acidente, procure avisar a administração do Parque o mais rápido possível;
- Obedeça a sinalização e a orientação dos funcionários e voluntários.
O cadastro deve ser preenchido na chegada à Unidade de Conservação, para segurança do visitante e para a gerência do Parque elaborar estatísticas de atividades, acesso, procedência, faixa etária, etc.